Lição 10 – O Dia de Yom Kipur no Tabernáculo Celestial


Shabbat à tarde
Ano Bíblico: Gl 1–3

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VERSO PARA MEMORIZAR:
“E me foi dito: ‘Até 2.300 tardes e manhãs; só então vencerá o que é sagrado.’ (Dn 8:14).

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Leituras da Semana:
Na Bíblia Hebraica leia Dn 8; Bamidbar,Num. 14:34; Dn 9:24-27 ; Na B’rit Hadashah leia Ap 14:6, 7.

Para melhor compreensão da mensagem do santuário, estude esta tabela, que mostra como a cena do grande juízo em Daniel 7 (estudada na lição 9) é o mesmo evento que a purificação do santuário em Daniel 8:14.

Daniel 7,8,9 Tabela Profética Judaica

Nesta semana, estudaremos Daniel 8. Descobriremos a verdadeira questão do conflito entre o poder do chifre pequeno e D’us, e veremos por que a purificação do santuário, o Yom Kipur no Tabernáculo Celestial é apresentado.

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Domingo
Ano Bíblico: Gl 4–6

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O ataque do chifre pequeno

1. Leia Daniel 8, focalizando principalmente os versos 9-14 e 23-25. Qual é o alvo do ataque do poder representado pelo chifre pequeno?

O poder representado pelo chifre pequeno interfere no sacerdócio do Cohen Gadol celeste “Príncipe do exército” (v. 11) e remove dEle (Dn 8:11, 12) “o diário” (em hebraico tamid), uma palavra que se refere repetidas vezes ao sacrifício diário no ritual do santuário terrestre. Uma vez que o agente das atividades diárias [tamid] no santuário era um sacerdote, muitas vezes o sumo sacerdote, o chifre pequeno tentou usurpar o papel do (Sumo) Sacerdote, cohen gadol, ordenar seu próprio “exército” falso, e tirar “o diário”.

Chifre pequeno

Nesse caso, dado o contexto profético (durante o tempo de Roma papal veja o quadro de sábado), obviamente o significado de “exaltou-se até contra o Príncipe das hostes; cessaram por isto as ofertas diárias…” é o ataque é contra o ministério sacerdotal do Mashiach, o Cohen Gadol Messiânico, quando foram introduzidas falsas doutrinas conforme a tabela abaixo:

Daniel 7 25 palavras contra o altíssimo judaísmo

Esse poder usurpa as responsabilidades do Sacerdote celestial e interrompe na Terra a adoração contínua a D’us. Ele age como outro “capitão do exército”, fazendo uma guerra espiritual contra o Príncipe do Céu, Seu santuário e Seu povo. Torna-se um instrumento terrestre de Satã. É dito que “grande é o seu poder, mas não por sua própria força” (Dn 8:24). Suas atividades refletem uma guerra cósmica travada em dois níveis, o terreno e o celestial.

O chifre pequeno surge logo após o carneiro (Média-Pérsia) e o bode (Grécia). Portanto, deve ser identificado historicamente com Roma, que sucedeu os reinos da Média-Pérsia (Dn 8:20) e Grécia (Dn 8:21). Embora o chifre pequeno tenha começado como Roma imperial, a maior ênfase está em Roma papal, o foco principal da visão.

Daniel 8 III

Como foi dito anteriormente, o “diário” (tamid) se refere à contínua mediação sacerdotal do Mashiach no santuário celestial (Hebreus 7:25; 8:1, 2). A eliminação do “diário” pelo chifre pequeno representa a introdução de tais inovações papais como a mediação sacerdotal, o sacrifício da missa, o confessionário, e a adoração de Maria, etc., mediante as quais esse poder teve êxito em eliminar o conhecimento e a dependência do ministério contínuo do Mashiach no santuário celestial.

daniel 8 I

Nenhum de nós está imune ao perigo de tentar assumir o lugar de D’us. Estamos nós fazendo isso, ainda que sutilmente?

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Segunda
Ano Bíblico: Ef 1–3

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“Até quando?”

A presunção do chifre pequeno leva ao clamor por julgamento. Como o carneiro e o bode se engrandeceram e foram destruídos (Dn 8:4, 7, 8), igualmente o poder nele representado se exaltou (Dn 8:9-11). Por isso, vem a pergunta: “Até quando durará a visão”?

2. Quais questões específicas motivam a pergunta de Daniel 8:13 ?

Embora a pergunta enfatize algumas atividades do chifre pequeno, talvez as mais terríveis, ela ainda inclui a extensão de toda a visão, ou seja, abrange os eventos mostrados na visão de Daniel 8.

Nas Escrituras, a pergunta “até quando?” sempre pede pela mudança nas condições prevalecentes em determinado momento. D’us e Seus profetas a dirigem ao povo (Shemot, Êx 10:3; B’midbar, Nm 14:27 e M’lakhim Alef, 1Rs 18:21). O povo também a dirige a D’us (Tehillim, Sl 94:3; Ap 6:10) e o anjo faz essa pergunta ao Eterno (Z’kaharyah, Zc 1:12). O clamor angelical “até quando?” (Dn 8:13; 12:6) é um lamento a respeito de uma aflição contínua. É um apelo por mudança e uma súplica pelo julgamento divino. Tal pergunta expressa a expectativa de que D’us finalmente triunfará.

Como em Z’kaharyah, Zacarias 1:13, onde o Eterno respondeu com “palavras boas, palavras consoladoras”, a resposta para a pergunta de Daniel 8:13 surge imediatamente:

“Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (v. 14).

Uma vez que entendermos a condição humana e o tempo profético em que vivemos, não podemos permanecer em silêncio. O clamor “até quando?” precisa avançar. Ao olhar para o mundo, como podemos deixar de suplicar que o Eterno venha e anuncie um novo mundo, no qual “habita justiça” (2 Kefa,2Pe 3:13)? Embora D’us esteja agora atuando, como prometido em Daniel 8:14, queremos que Ele acabe com o reino do mal e volte na glória que Ele prometeu muitas vezes e estabeleça definitivamente a Era Messiânica.

Você já perguntou a D’us: “Até quando?” Você continua acreditando que D’us está no controle, por mais tristes que pareçam as perspectivas imediatas, e não importando “quando” as coisas serão resolvidas?

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Terça
Ano Bíblico: Ef 4–6

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Restauração do santuário

3. Leia Daniel 8:14. O que acontece no fim das “duas mil e trezentas tardes e manhãs”?

A expressão “tardes e manhãs” reflete a linguagem do relato da criação; portanto significa um dia (Gn 1:5, 8, etc.). Isso implica que D’us, usando Seu poder criador, combaterá as atividades destrutivas do chifre pequeno e seu exército. De acordo com o requerimento da pergunta de Daniel 8:13, o Criador provoca uma mudança na condição prevalecente.

A resposta em Daniel 8:14 pode ser lida assim: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, então o santo [santuário] será restaurado [purificado]”. Um estudo dos termos paralelos a “restaurar” (a partir da palavra hebraica zdq) mostra que essa palavra tem três significados principais: no contexto relacional, denota restauração ( Yesha’yahu, Is 10:22); no contexto do santuário, indica limpeza ou purificação (Iyov, Jó 4:17; 25:4), e no contexto legal, denota vindicação (Jó 34:5).

Santuário 1

O mesmo verbo é usado para se referir à intervenção de Deus no juízo, quando os retos são vindicados, ou declarados justos (M’lakhim Alef, 1Rs 8:32; Is 50:8). A palavra santo, usada em Daniel 8:14 (geralmente traduzida como “santuário”), também é usada em associação com pessoas santas (Dn 12:7). Na verdade, Daniel 8:24 deixa claro que o poder do chifre pequeno, como ocorre em Daniel 7, ataca o povo “santo” de D’us.

Assim, a restauração do “santo” (ou “santuário”) em Daniel 8:14 inclui a solução para todos os problemas citados anteriormente na pergunta. Não apenas será pronunciado o julgamento contra o poder do chifre pequeno, mas o santuário será purificado. O povo de D’us e Seu santuário alcançarão sua legítima condição. Isso encontra paralelo no que acontecia no Dia da Expiação, Yom Kipur (Vaicrá, Lv 16:20, 30).

A obra de restauração em Daniel 8 é igual ao juízo divino em Daniel 7, onde o julgamento foi proferido em favor dos piedosos e contra o poder maligno do chifre pequeno.

O mundo precisa saber que a justiça e o juízo, como preditos em Daniel 8:14, acontecerão e que agora é o tempo de aceitar a yeshu’ah oferecida por Hashem.

Leia na Bíblica Judaica Completa Apocalipse 14:6, 7. Como esses versos se relacionam diretamente com o juízo de Daniel 7 e a purificação do santuário em Daniel 8?

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Quarta
Ano Bíblico: Filipenses

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Dia da Expiação em Daniel 8

4. Como resultado do Dia Yom Kipur celestial, o que ocorrerá com o povo de D’us e com o chifre pequeno?

O alvo do ataque do chifre pequeno é o santuário celestial de D’us e Seu povo. O que o futuro reserva para eles? Essa é a pergunta de Daniel 8:13. No entanto, somente o Yom Kipur pode trazer o santuário e o povo de D’us de volta à sua legítima condição e, assim, justificar o procedimento divino. Portanto, a resposta em Daniel 8:14 deve ser uma atividade do Yom Kipur.

Na verdade, o Dia da Expiação é o único dia sagrado que mostra a mesma combinação de temas importantes conforme apresentados no clímax da visão de Daniel 8:
• Simbolismo do santuário,
• Purificação do santuário e das pessoas,
• Juízo e criação.

Há também vários termos em Daniel 8 que fazem alusão ao Dia da Expiação. O chifre pequeno atua em “rebelião” (Dn 8:12, 13), um termo que ocorre especificamente em Vaicrá, Levítico 16:16, 21. Esse termo descreve um chet, pecado desafiador, e somente no Dia da Expiação o santuário pode ser purificado desse pecado.

A palavra santo (Qodesh) liga explicitamente Daniel 8:14 com Vaicrá, Levítico 16, onde ela ocorre para designar o lugar santíssimo (Vaicrá, Lv 16:2, 3, 16, 17, 20, 23, 27, 33). O fato de que o “santo” é restaurado ao seu lugar de direito faz-nos lembrar o Dia da Expiação, quando o “santo” era purificado da “rebelião” (Lv 16:16). O uso específico das imagens de animais, do carneiro e do bode, também é uma alusão ao Dia da Expiação (Vaicrá, Lv 16:5), assim como a designação adicional do bode como “peludo” (Dn 8:21), descrição utilizada para os dois bodes no Dia da Expiação, o Yom Kipur.

Santuário 2

A guerra travada pelo chifre pequeno no reino da religião é combatida e interrompida pela intervenção divina realizada no contexto do Dia da Expiação escatológico. Por fim, o terror encontrará seu fim, e o povo de D’us, a verdadeira adoração e o santuário serão restaurados à sua legítima posição. Em última análise, o próprio D’us será vindicado. Como D’us demonstrava no Dia da Expiação que Ele é justo em Seus procedimentos e julgamentos, perdoando fiéis e condenando desleais e rebeldes, assim o Dia da Expiação escatológico comprovará que D’us é justo quando salva e quando pune.

Entre as coisas que aprendemos com Daniel 8:14, está o fato de que, mesmo depois de todos esses séculos, o Eterno não Se esqueceu de Suas promessas, e que Ele punirá o mal e recompensará Seus piedosos.

Como você pode se apegar a essas promessas, especialmente nos momentos de provação? Afinal, sem elas, que esperança você teria?

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Quinta
Ano Bíblico: Colossenses

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Daniel 8 e 9

A palavra para visão (em hebraico chazon), na pergunta de Daniel 8:13, se refere a toda a visão de Daniel 8:3-11 (veja Dn 8:1, 2, 13, 15) e inclui o tempo da Média-Pérsia (carneiro), Grécia (bode) e Roma papal (chifre pequeno). Quando a duração da visão é dada como “duas mil e trezentas tardes e manhãs”, devemos, portanto, entender que a visão se estende do tempo da Média-Pérsia até o tempo do fim. O texto enfatiza repetidamente que a visão se refere ao “tempo do fim” (Dn 8:17, 19) e “a dias ainda mui distantes” (Dn 8:26). Devido à sua extensão, um período literal de dois mil e trezentos dias não é de modo nenhum suficiente para cobrir o período de tempo da visão. Portanto, é preciso interpretá-la pelo princípio do dia-ano como sendo dois mil e trezentos anos, seguindo o exemplo de Yechezk’el, Ezequiel 4:5, 6 e B’midbar, Números 14:34.

A questão permanece: Quando os dois mil e trezentos anos começam?

Estudiosos da Bíblia, tanto judeus quanto os demais, têm visto uma forte ligação entre Daniel 8:14 e 9:24-27, vista há muito tempo como uma poderosa profecia apontando para a vinda do Mashiach, Yeshua.

5. Leia Daniel 9:24-27. O que acontece nesses versos? Qual é a relação entre esses eventos e Daniel 8:14?

Jerusalém - templo

Embora a palavra “visão” (chazon) refira-se a toda a profecia de Daniel 8, outra palavra, mareh, traduzida como “visão”, aponta especificamente para a “visão [mareh] das tardes e manhãs” (Dn 8:26). É essa mareh [visão], dos dois mil e trezentos dias, que Daniel não entendeu (Dn 8:27). O anjo havia explicado todo o restante.

Vários anos depois, o mesmo anjo, Gabriel, apareceu a Daniel para lhe dar uma mensagem a fim de que ele pudesse entender a visão [mareh] dos dois mil e trezentos dias (Dn 9:23).

A profecia das setenta semanas, Shabu’im = Semanas, sabu’im , de Sabua `, que sempre leva um plural feminino, sebu’ot , quando significa um período de sete dias , ou seja , um ` semana . ‘ O masculino plural aqui , provavelmente, indica que a palavra é concebida como um heptad … de anos”. Davidson , 1966, ” O hebraico Analítica e Caldeu Lexicon “, pp.698-699.

Note essas citações judaicas importantíssimas:

• “As setenta semanas representam 490 anos (70×7=490), sendo uma alusão à era messiânica.” Dr. Judah B. Slotki, Daniel, Ezra, Neemiah, págs. 77-79, Edição Soncino de 1966.
• “Semana representa um período de sete anos.” Midrash Rabbah, pág. 65 Soncino 1951
• “Uma semana em Daniel 9 significa uma semana de anos.” Yoma 54ª, pág. 254, Soncino 1938

Estas interpretações judaicas nos ajudam a compreender o elemento de tempo profético de Daniel 8:14. O verbo “decretado” [determinado], no início de Daniel 9:24, e que é melhor traduzido como “dividido” ou “cortado”, sugere especificamente que as setenta semanas fazem parte do período maior de dois mil e trezentos dias. Assim, a profecia das setenta semanas é “cortada” da profecia maior de dois mil e trezentos dias de Daniel 8:14. Isso nos dá o ponto de partida para o período profético descrito em Daniel 8:14.

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Sexta
Ano Bíblico: 1 Tessalonicenses

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Estudo adicional

Em Daniel 9:24-27, o início das setenta semanas é marcado pela “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém” (Dn 9:25).

Esdras relata a respeito de três decretos relacionados a Jerusalém e ao templo, mas apenas o terceiro (Esdras 7:12-26) é o mais eficaz.

O rei persa Artaxerxes I emitiu o decreto em 457 a.C. Ele envolvia tanto a reconstrução do templo quanto a edificação de Jerusalém como centro político e administrativo (‘Ezrah, Ed 7:25, 26).
Apenas esse decreto é seguido por ação de graças pela influência divina sobre o rei (‘ Ezrah, Ed 7:27, 28). Somente tendo 457 a.C. como ponto de partida, as 70 semanas (490 anos) atingem o tempo do Mashiach Yeshua, o “Ungido”, o “Príncipe” de Daniel 9:25-27. A profecia das setenta semanas apresenta o evento exato para datar o início das duas mil e trezentas tardes e manhãs. Elas começam em 457 a.C. e terminam depois de dois mil e trezentos anos, em 1844 d.C.

Jerusalém - decreto de reconstrução

Verificara-se que os 2.300 dias começavam quando a ordem de Artaxerxes para a restauração e edificação de Jerusalém entrou em vigor, no outono de 457 a.C. Tomando isto como ponto de partida, havia perfeita harmonia na aplicação de todos os acontecimentos preditos na explicação daquele período de Daniel 9:25-27.

Sessenta e nove semanas, os primeiros 483 anos dos 2.300, deveriam estender-se até o Messias, o Ungido; e o mikvê e unção de Yeshua pelo Ruach há Kodesh, no ano 27 de nossa era, cumpriu exatamente esta especificação. No meio da setuagésima semana o Mashiach deveria ser abatido. Três e meio anos depois de Seu mikvê; na primavera do ano 31, o Mashiach foi pendurado no madeiro.

As setenta semanas, ou 490 anos, deveriam pertencer como sinal especialmente aos judeus. Ao expirar este período, a nação inaugurou a chegada do Mashiach, e os Talmidim foram perseguidos ocorrendo a dispersão dos crentes a partir do ano 34, ai encerram-se as 70 semanas e a Mensagem do Mashiach começa a ser levada aos goin e até os confins da Terra.

Havendo terminado os primeiros 490 anos dos 2.300, restavam ainda 1.810 anos. Contando-se desde o ano 34 de nossa era, 1.810 anos se estendem até 1844. “Então”, disse o anjo, “o santuário será purificado.” Todas as especificações precedentes da profecia se cumpriram, inquestionavelmente, no tempo designado.

2300 ANOS TABELA JUDAICA

Perguntas para reflexão:

O que você acha sobre a ordem cronológica encontrada em Daniel 2, 7, 8 e 9?

Você entendeu porque o Mashiach não estabeleceu o trono de Davi naquela época? A Bíblia Hebraica previu que haveria um período longo de 1.260 anos de perseguição papal.

Na pregação dos Talmidim de Yeshua eles disseram “Ele deve permanecer no céu até a chegada do tempo para a restauração de todas as coisas…” BJC Atos 03:21. Você conseguiu compreender que haveria um longo período de 2.300 anos e que chegando esse tempo iniciaria o Yom Kipur no Tabernáculo Celestial?

Você pode pensar que tudo até aqui é uma interpretação cristã, porém, o que foi apresentado foi por mais de um século um ensinamento judaico defendido pelos Talmidim e que deram sua vida por esta pregação e ela continua até hoje em todos os continentes e povos e línguas.