Uma Testemunha Inesperada


Segunda-feira

  1. Leia M’lakhim Bet [2 Reis] 5: 1-7. O que aconteceu nessa passagem? Por que os sírios prestariam atenção ao que uma garota cativa tinha a dizer? Quais poderiam ser as implicações dos fatos mencionados no texto? A Bíblia não nos dá detalhes de como essa menina agia na casa de Na’aman, mas está claro que havia alguma coisa nela que atraiu a atenção da família. Pense nisto: com base na palavra de uma menina cativa que estava em seu lar, um rico e poderoso líder militar foi até seu rei, mencionou o que ela disse e então obteve permissão do rei para sair em busca de cura. Além do mais, ele saiu carregado de presentes para o profeta. Obviamente, estava acontecendo algo mais do que é explicitamente declarado nesses versos. Contudo, a agente que D-s usou para plantar o conhecimento dele nos círculos governamentais da Síria foi uma pequena escrava hebreia anônima, cruelmente tirada de seu lar por invasores sírios. Em vez de se concentrar na crueldade e na falta de sentido desse ato, e em sua vida de escravidão, ela compartilhou sua inabalável confiança no poder de D-s, que transforma vidas e que estava em atuação por meio de Elisha, em Shomron (v. 3). Dessa forma, como Dani’el e seus companheiros em Bavel, ela foi capaz de transformar sua própria adversidade num modo de glorificar a D-s e, assim, HaShem trasformou seu cativeiro numa oportunidade para que ela compartilhasse sua confiança. Segundo Ellen Gould White, “a conduta da menina cativa, seu modo de se comportar nesse lar goy, é um forte testemunho do poder dos primeiros ensinamentos do lar” (Profetas e Reis, p. 245 adaptado).

 MENINA CATIVA

  1. O que esse relato nos diz sobre maneiras pelas quais nossa confiança, nosso estilo de vida e atos podem atrair outros para nós e para as verdades que nos foram confiadas?

O que também é fascinante nessa história é a reação do rei de Yisra’el ao receber a carta. “Sou eu D-s”? Posso curar a Tzara’at? (M’lakhim Bet [2 Reis]  5:7). Suas palavras revelam exatamente quanto a doença era temida e por que somente um milagre poderia curá-la. Por alguma razão, a carta deixava implícita a expectativa de que o rei devia trazer a cura. Ele sabia que não podia fazer isso e, portanto, achou que tudo não passava de uma trama arquitetada com o fim de instigar problemas.

ESTUDO DIÁRIO

Leitura Chumash Parashat Matot-Massê, 2ª Alyá (Números 31:13-31:54) Tehilim [Salmos] Capítulo 119, Versículos 97-176 Leitura Anual: Mishlei [Provérbios] 12 a 15